Luzia do Couto Gamito*
Muito se diz sobre esta tão sublime data que se aproxima, mas se vê que a mesma vem ao longo dos séculos perdendo o seu real valor e significado. Com o tempo o Natal transformou o seu significado perante a sociedade. O nascimento do Cristo, a renovação da fé, o momento de se repensar as atitudes, acabou se tornando o grande momento, o ápice do ano capitalista.
Quando se entra em qualquer loja, seja uma pequenina de uma cidade do interior ou numa mega loja de um grande shopping de uma megalópole tudo o que se vê remete ao consumismo, aos presentes que o “Papai Noel, o bom velhinho” trará para aquelas crianças que foram boazinhas durante todo o ano. Em alguma dessas lojas que você por ventura entrou, ouviu ou mesmo viu alguma menção ao nascimento de Jesus Cristo? Pode-se afirmar quase em sua totalidade que não.
Em que momento da historia isso mudou? Em que momento o espiritual deu lugar ao material? Em que momento as pessoas se “venderam” ao que é imposto pelas mídias, pelo poder capitalista? Será que existe volta? Será possível em algum momento reverter isso? Ou as futuras gerações continuarão iludidas com o bom velhinho que lhes trará um bom presente se forem boazinhas? Ao invés de esperarem pelo Filho de Deus que vai nascer e que ao contrário do bom velhinho que traz presentes, Ele traz a possibilidade real de vida eterna.
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